Certa vez, no inicio os anos 80, eu ia para São Sebastião na véspera de um feriado.
Para variar, as passagens de São Paulo para São Sebastião tinham esgotado. Eram mais ou menos quatro da tarde, e achei que pegar um ônibus para São José dos Campos e de lá outro para o litoral era uma boa idéia.
Chegando perto de São José, eram cinco e pouco, mudei de tática, desci na Dutra e fui até o posto que fica no inicio da Tamoios. Todos que desciam para as Praias tinham que passar por lá (ainda não existia a Ayrton Senna).
Um rapaz, que desceu comigo, perguntou se eu achava fácil pegar carona ali.
Eu, com a maior naturalidade, disse que para mim, sim, pois conhecia muita gente que descia ou morava no litoral. Ele deve ter achado que eu era meio pretensioso.
Ele ficou logo na esquina e eu, um pouco mais à frente. Passaram-se alguns minutos, ele com o dedão para cima pedindo carona e eu na minha, só olhando os carros.
De repente, um Opala Preto, chapa da Assembléia Legislativa, pára. De dentro, sai o José Yunes que me chama para (infelizmente para o “colega” de carona) ocupar o último lugar no carro.
O que será que o cara deve ter pensado!
Muita sorte! Carona com carrão com ar condicionado e motorista.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Clubão
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Geral
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Beto Penna
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Causos - Caronas (1)
Nas andanças pelo litoral, tenho várias histórias de carona.
Aqui vai a primeira:
Em Janeiro de 75, eu estava no Guarujá com meu irmão e ia para São Sebastião.
Ele me deixou na balsa de Bertioga, onde depois da travessia eu pegaria o ônibus até Boissucanga e de lá outro até São Sebastião, já que não existia ônibus direto! De São Sebastião tomaria outro para a Praia das Cigarras, meu destino final.
A viagem de carro já era uma aventura; de ônibus então, imagine!
Quando eu estava esperando a balsa, um casal Argentino perguntou se eu sabia como iam para São “Sebas”. Disse que sim, e que ia para lá.
Então eles me deram uma carona.
Como disse no outro post a estrada era de terra, e em alguns lugares passávamos na areia da praia.
Como eu conhecia bem a estrada, ia dando dicas.
Isso é que é sorte, carona num carrão com direito a lanche e depois ainda peguei outra carona com um conhecido para as Cigarras.
Nas fotos: Praia de Camburi, Toque-toque (nessa queda d'agua formava uma piscina natural onde nadávamos para tirar o sal e areia do corpo) e a Barra do Una (ao fundo a ponte antiga de madeira por onde passava a estrada antiga).
Fotos minhas de 1976.
Aqui vai a primeira:
Em Janeiro de 75, eu estava no Guarujá com meu irmão e ia para São Sebastião.
Ele me deixou na balsa de Bertioga, onde depois da travessia eu pegaria o ônibus até Boissucanga e de lá outro até São Sebastião, já que não existia ônibus direto! De São Sebastião tomaria outro para a Praia das Cigarras, meu destino final.
A viagem de carro já era uma aventura; de ônibus então, imagine!
Quando eu estava esperando a balsa, um casal Argentino perguntou se eu sabia como iam para São “Sebas”. Disse que sim, e que ia para lá.
Então eles me deram uma carona.
Como disse no outro post a estrada era de terra, e em alguns lugares passávamos na areia da praia.
Como eu conhecia bem a estrada, ia dando dicas.
Isso é que é sorte, carona num carrão com direito a lanche e depois ainda peguei outra carona com um conhecido para as Cigarras.
Nas fotos: Praia de Camburi, Toque-toque (nessa queda d'agua formava uma piscina natural onde nadávamos para tirar o sal e areia do corpo) e a Barra do Una (ao fundo a ponte antiga de madeira por onde passava a estrada antiga).
Fotos minhas de 1976.
sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
1964
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Praia das Cigarras
Hoje começo um blog com fotos e histórias da Praia das Cigarras.
Frequentei a Praia de 1963 a 1984, e em certa época, quase todos finais de semana.
Primeiro quando era Hotel e depois no clube como sócio.
Fiz grandes amizades, muitas que duram até hoje.
A primeira foto me foi enviada pelo Ciro Araújo, e é atual (2009).
Quero colocar fotos principalmente dos anos 50, 60 e 70 (mas podem mandar fotos recentes também!).
Lá embaixo um texto de alguns anos que coloquei no meu blog pessoal
Resumo de 20 anos de Cigarras
As velejadas com Alberto Penna. O saudoso Beto Camará Moreira e sua irmã Suzy. As esquiadas com o Daniel. As palhaçadas do Tazo. Os irmãos Piacentini, Plínio e a bonita Ângela, sua irmã. As caronas. Pedro Milani. Estela. Nelson Osório e o Flipper. Cláudia Guerra. O saveiro Maria do Mar. Dorinha. Taco na praia, mini-tenis no Iate e os rachas de futebol, no verão, até escurecer. O primeiro beijo, num final de tarde, nas pedras à direita da praia, nota 10! Época do wind surf, onde eu só andava até entrar o vento forte, depois só o Penna. Bel Pedrosa. A volta de avião depois do carnaval de 1975 (Beto Penna, Beto Camará e eu). Flávio Schermman. Bel Azevedo e Rita. O Pentê (de Penteado!). As previsões do tempo do Zeca. A Rio-Santos, ainda de terra (até São Sebastião). Kiki. Perder a última balsa de volta da Ilha e ficar esperando lá até as 6 da manhã. As descidas fins de semana com meu irmão Albertinho, lá pelo início dos anos 70. Gaúcho. Adriana. Vento Leste! Rádio Mundial AM, Rio. A ala Rosa, apto 54.
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